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MERCADO

Arroba de boi gordo se manteve firme em várias praças pesquisadas

Oferta de animais terminados segue como grande elemento de sustentação dos preços no curto prazo, sem alívio na oferta até fim do primeiro trimestre de 2022

25 novembro 2021 - 11h54Por Canal Rural

O mercado físico de boi gordo registrou preços firmes nesta quarta-feira (24). Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, em alguns estados, como no Tocantins e em Mato Grosso, os preços seguem subindo, enquanto é evidenciada boa fluidez dos negócios. Isso ocorre como resultado de uma posição mais confortável das escalas de abate, que no momento atendem entre três e cinco dias úteis, variando de estado para estado.

A oferta de animais terminados segue como grande elemento de sustentação dos preços no curto prazo, e não haverá alívio em termos de oferta até o fim do primeiro trimestre de 2022.

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“Como limitador, deve ser citada a incapacidade do consumidor médio em absorver novos reajustes da carne bovina no varejo. Outro aspecto que precisa ser mencionado é que o aceite da carne bovina certificada até o dia 3 de setembro pela China elimina a possibilidade desse estoque ser ofertado no mercado doméstico. São mais de 100 mil toneladas de carne bovina”, diz Iglesias.

Em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 na modalidade a prazo, estável. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 310. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 310, inalterada. Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 301, ante R$ 295. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 320, por arroba, estável.

Atacado

O mercado atacadista segue apresentando alta em seus preços no decorrer da semana. A indústria frigorífica segue em sua preparação para as festividades de fim de ano. Esse período tradicionalmente é pautado por movimentos interessantes de alta da carne bovina no atacado.

“O grande limitador de momento é a menor capacidade por parte do consumidor médio em absorver novos reajustes da carne bovina no varejo”, afirma Iglesias.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 23 por quilo, alta de R$ 0,25. A ponta de agulha foi precificada a R$ 15,50, alta de R$ 0,50. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo, alta de R$ 0,10.