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Aftosa: SC comemora reconhecimento norte-americano

13 abril 2010 - 00h00Por Diário Catarinense.

A sinalização dos Estados Unidos em reconhecer Santa Catarina como área livre de febre aftosa reacende o otimismo da agroindústria do Estado sobre a conquista de novos mercados para a carne catarinense, principalmente a suína.

Mais do que um grande comprador, o mercado americano tem influência suficiente no mercado internacional para levar outros países a reconhecerem a qualidade da carne produzida em SC. O Japão, maior comprador de carne suína do mundo, é o objetivo dos catarinenses em longo prazo.

A promessa de agilizar o processo de reconhecimento de SC como área livre da febre aftosa foi apresentada pelos americanos como moeda de negociação contra as retaliações brasileiras aos produtos dos EUA. O governo brasileiro vai estudar as propostas antes de decidir se prossegue com as atuais sobretaxas.

Para o diretor do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (Sindicarne) de SC, Ricardo Gouvêa, o mercado dos EUA tem a mesma importância que o da União Europeia, que no final de 2009 realizou visita técnica ao Estado, mas ainda não aceitou importar o suíno catarinense. Gouvêa diz que SC está fornecendo novos dados para a UE e ainda confia na abertura do mercado europeu. Ele reconhece que os EUA têm potencial como comprador e também como influência para abertura de outros mercados.

"O reconhecimento dos EUA funcionaria muito mais como uma chancela de sanidade. Os EUA são um grande comprador, porém são também produtores e exportadores. Mas esse reconhecimento influenciaria outros grandes compradores, como Japão, Coreia, Canadá e México", avalia o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Wolmir de Souza, acredita que a influência dos EUA sobre outros países seria a principal conquista com o reconhecimento americano.