Menu
Busca sexta, 19 de abril de 2024
Busca
(67) 3345-4200
Campo Grande
Previsão do tempo
17º
Notícias

Aftosa: Brasil reforça vigilância na fronteira com a Colômbia

03 julho 2017 - 14h28Por Gazeta do Povo

Diante do registro de casos de febre aftosa na Colômbia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) intensificou a fiscalização em Roraima e no Amazonas, região próxima ao país, com o acionamento do sistema nacional de vigilância.

Os primeiros registros de febre aftosa na Colômbia foram comunicados à Organização de Saúde Animal (OIE) no último dia 24 de junho. Para preservar os animais brasileiros, a pasta tornou mais rígidas as inspeções de animais e produtos que circulam entre os dois países.

De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária, Guilherme Marques, o objetivo é evitar que o vírus se alastre. “A situação representa baixíssima probabilidade de ameaça ao status sanitário brasileiro, porque o foco está localizado a aproximadamente 600 quilômetros da nossa fronteira e existe uma extensa barreira natural que nos protege.”

A Colômbia faz fronteira com o Brasil no noroeste do Amazonas e o foco localiza-se distante da fronteira brasileira, sendo que a região é composta por densas florestas e sem a produção pecuária.

Febre aftosa

O vírus da febre aftosa é altamente contagioso. O animal afetado apresenta febre alta, que diminui após dois a três dias. Em seguida, aparecem pequenas bolhas que se rompem, causando ferimentos. O animal deixa de andar e comer e, no caso de bezerros e animais mais novos, pode até morrer.

A transmissão pode ocorrer por meio da ingestão de água e alimentos que estejam contaminados pela saliva de animais doentes. O vírus é resistente, podendo sobreviver durante meses em carcaças congeladas.

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil é um País livre da febre aftosa com vacinação. A intenção é retirar totalmente a vacinação do País entre 2019 e 2023, quando o Brasil deverá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre da doença sem vacinação.