O velório do ex-senador Lúdio Coelho, nesta noite, na Câmara Municipal, é marcado por admiração e carinho de parentes, produtores e políticos. Para o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, Lúdio Coelho foi um homem que sabia entender e respeitar as pessoas, mas que não gostava de pessimistas. “Era um otimista e tinha muito amor à vida”, disse.
Maia conta ainda que Lúdio foi um prefeito muito querido pelos funcionários públicos (ele foi prefeito de Campo Grande de 1983 a 1985 e de 1989 a 1992).
“Ele falava que ser prefeito tinha que ser igual dona de casa, tem que cuidar das pequenas e grandes obras pessoalmente, todas com a mesma atenção”, afirmou.
O ex-presidente da Acrissul, Laucidio Coelho disse, muito emocionado, diz que a morte do ex-senador é uma perda para a família e para a sociedade.
“Ele amava nossa cidade e teve grandes projetos. Foi um dos maiores prefeitos de Campo Grande”, afirmou.
Para o secretário Carlos Marun (Habitação), Lúdio foi um exemplo de integridade moral. “Um homem de soluções simples, mas eficientes”, afirmou. “Seu Lúdio, apesar de ter muita fortuna, era simples e muito querido”.
O presidente da Câmara, Paulo Siufi (PMDB), lembrou que conheceu Lúdio Coelho naquela Casa de Leis. “Ele sentou ao meu lado e eu pude perceber o homem bom que ele era”, afirmou. “Era um homem de referência que deixou exemplo para todos os políticos de Mato Grosso do Sul”.
Também prestaram a última homenagem a Lúdio o ex-governador Wilson Barbosa Martins e o ex-senador Juvêncio César da Fonseca.
O sepultamento será amanhã, às 10 horas, no Parque das Primaveras.
