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Acrissul finaliza nesta semana levantamento de áreas para assentamento indígenas em MS

05 abril 2010 - 00h00Por Jefferson da Luz - Via Livre Comunicação.

Até o fim desta semana, a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) finaliza o relatório das propriedades cujos donos estão dispostos a vendá-las à União para fins de assentamento indígenas. São 67.500 hectares de terras distribuídas em doze municípios: Dourados, Juti, Amambai, Rio Brilhante, Paranhos, Sidrolândia, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Miranda, Antônio João, Maracaju e Ponta Porã.

Segundo o vice-presidente da entidade, Jonathan Pereira Barbosa, todas as áreas atendem aos critérios do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), entre eles, não são áreas invadidas; além disso são limítrofes à aldeias.

Depois de terminado, o relatório será entregue ao deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), que é quem vai dar continuidade no processo em Brasília.

O vice-presidente da Acrissul disse que o total de terras ofertadas é superior ao que as populações indígenas de Mato Grosso do Sul demandam, ou seja, cerca de 40 mil hectares.

Início - A busca da Acrissul por pessoas que estão dispostas a vender suas terras para a União começou em fevereiro, quando Francisco Maia, presidente da entidade, teve uma audiência com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Na ocasião, Lula solicitou que se encontrassem áreas necessárias para se assentar as populações indígenas do Estado que demandam terras, e disse que o governo está disposto a comprá-las

Pela proposta apresentada por Lula as terras serão adquiridas através do Incra, que requer trâmites menos burocráticos e paga preço de mercado pelas propriedades. Conforme disse o presidente, ele quer que estas tratativas e a compra das áreas sejam finalizadas antes do término de seu mandato.