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Palestra aborda sanidade animal de MS no contexto mundial

24 março 2010 - 00h00Por Fábio Sarzi - Via Livre Comunicação

De acordo com Elvio Pattat Cazola, fiscal agropecuário federal do MAPA (Minstério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a OIE (Organização Mundial de Sanidade Animal), considera que  Mato Grosso do Sul se encontra em uma região que merece cuidado. “O mundo não encherga o estado (MS) como um só, e sim como um bloco composto também pelo Paraguai e Bolívia”, comenta o fiscal. As informações foram passadas durante a Expogrande 2010, no auditório do parque de exposições Laucidio Coelho.

Cazola diz que é preciso ter cautela quando a questão de área livre de vacinação, pois fazemos divisa com outros países. Depois de dois anos do embargo da carne brasileira para a União Européia, em 2008 o país recebe novamente a restituição do reconhecimento de zona livre de Febre Aftosa. Porém, devido a localização Mato Grosso do Sul recebe o estatus concedido pela OIE apenas dois meses depois, e assim consegue exportar carne para o Chile e Reino Unido.

Segundo o representante federal para receber a declaração de área livre pela Organização Mundial, foi preciso que o Brasil ficasse 24 meses sem foco e 12 meses sem evidências de infecção. A manutenção de um programa de vacinação foi outra exigência estabelecida, além de medidas para prevenção e controle  e registro de ocorrência.

Para o futuro os desafios são a ampliação de zona livre para as regiões norte e nordeste, o fortalecimento de estruturas de defesas, assim como o fortalecimento das ações conjuntas em áreas limítrofes. Outros passos são vigilância e prevenção, uniformização dos procedimentos, manuais de treinamentos e registros.

“O crescimento do agronegócio, a globalização e o aumento do risco, doenças com forte impacto no comércio, interesse dos competidores, garantias aos importadores, segurança ao consumidor, estrututara e recurso do setor público e instabilidade econômica são outros pontos que devemos trabalhar. Tudo é exigido porque precisamos mostrar transparência e ganhar credibilidade. O tempo do jeitinho acabou”, revela Élvio.