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Fundo Estadual de Recursos Hídricos só existe no papel, diz engenheiro

27 março 2010 - 00h00Por Carlos Henrique Braga/Via Livre Comunicação

Governo do Estado e comitê responsável pela bacia do Rio Miranda não chegaram a acordo sobre as verbas que formarão o Fundo Estadual de Recursos Hídricos. Durante palestra na Expogrande 2010, o engenheiro agrônomo e membro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH/MS), Jânio Fagundes Borges, disse que falta dinheiro para o fundo sair do papel.

De acordo com o engenheiro, o Estado recebe R$ 29 milhões por ano da União em royalties (compensação paga a proprietários) pela instalação de usinas hidreléticas. “Se nos dessem R$ 500 mil, estaríamos felizes”, disse o membro do comitê, após afirmar que o fundo é  “objeto da queda de braço do comitê com o governo do Estado” .

Borges relatou que, durante grave crise econômica nos anos 90, o governo estadual  usou o repasse da União para pagamento de funcionários públicos, pois o plano de previdência, MS Prev, sofreu um “rombo”. Segundo ele, R$ 600 mil desse dinheiro estão parados nos cofres do governo desde julho do ano passado.