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Expogrande ainda é a melhor opção de cultura e gastronomia

17 abril 2012 - 19h35Por Via Livre Ass. de Imprensa

O Parque de Exposições Laucídio Coelho se transforma em um grande point da noite de Campo Grande, durante a Expogrande 2012. Muitos vão se questionar: “Mas como? Sem os shows?”. É fato, mesmo sem as apresentações musicais há muita música, dança, expressão cultural e principalmente pratos típicos. Comidas variadas, que abordam o jeito e o paladar do sul-mato-grossense e, o mais importante, para todos os bolsos.

Os pratos vão do tradicional churrasco, espetinho, passando pelo pastel – iguaria muito apreciada na cidade, arroz carreteiro, chegando na esfilha com receita tradicional do Rio Grande do Sul, até ao acarajé. Alias, mesmo sendo um prato baiano, o Acarajé é tradicional na Expogrande. Graças à infalível participação da baiana Lenir Silva, que há 10 anos participa do evento, mostrando um pouco do que a Bahia tem. “Cheguei de Salvador em 1999 para trabalhar em restaurante. Então comecei a trabalhar na feira, festas e festas juninas”, disse Lenir, ressaltando que um bom Acarajé está garantido quando há “feijão, azeite e camarão de qualidade”, tudo isso por R$ 5,00.

Ao lado da dona Lenir, podemos encontrar uma das novidades da feira, a Dibabah Esfilhas, que participa pela primeira vez da exposição trazendo uma gama de produtos com destaque, é claro, para esfilha. “Estamos aqui para divulga nossa marca, nosso trabalho, para um grande público. Nossa receita é de família, precisa experimentar, é de meu sogro, sucesso em Porto Alegre há 15 anos”, convida o comunicativo Paulo Roberto Zandona, da Dibabah.

A feira conta também com um gama muito interessante de locais para degustar umas das atrações da feira. A carne bovina. Neste quesito, a Costelaria do Gaúcho Gastão se apresenta de maneira especial nesta edição 2012, com um restaurante e um estande com espetinhos. “Nossa especialidade é costela, no restaurante, que junto com a picanha, é um dos pratos mais pedidos. Entretanto, servimos no restaurante o buffet e pratos a La carte”, disse o empresário Jakson Frandoloso, ressaltando que o ‘Gaúcho Gastão atende todos os públicos. “Atendemos quem está trabalhando, veio visitar, está fazendo negócios, estudantes, todo tipo de público e bolso. Dá para fazer uma boa refeição a partir de R$ 5 até R$ 50”, explicou.

Na Expogrande 2012 é possível almoçar ou jantar bem, às vezes só um lanche, antes ou depois de uma dupla sertaneja, ou dançar o bom e tradicional Chamamé. Claro que sim. Isso porque há lugares que servem boa comida e ainda conta com apresentações musicais. E, bem perto da pista de julgamentos e possível encontrar boa comida é um sertanejo de raiz no “Chopp Bar”. “Temos aqui a apresentação de diversas duplas sertanejas, todas as noites, um sertanejo mais tradicional e, eventualmente também o universitário”, disse o empresário Diego Arar, ressaltando que há vários pratos servidos na casa, com destaque para a Picanha Chamamezeira, acompanhada de mandioca, arroz e vinagrete e, também o Cupim Soleado, com os mesmos acompanhamentos e preços. São R$ 30,00 cada prato.

O Curral Bar é outra novidade da Expogrande 2012 e estará aberto todos os dias com música regional e boa comida. “Trazemos aqui o sertanejo tradicional, um pouco de universitário, no final das noites, acompanhado de boa bebida e comida”, garantiu o jovem empresário Neto Salaro, que juntamente com seus sócios Diego Mascarenhas, Sávio Lima e Diego Teixeira, trazem uma das casas mais animadas da feira. Os pratos servidos também são bem convidativos, com destaque para a lingüiça de Maracajú, arroz carreteiro e picanha, pratos oferecidos por R$ 25,00. Também é possível saborear um bom pastel por R$ 2,00.

Agora quem já se alimentou e quer conferir outras atrações pelo parque, deve fazer uma visita ao estande da Universidade Católica Dom Bosco, que além dos trabalhos e tecnologias desenvolvidas pela instituição, conta com apresentações culturais de quinta a domingo. “São pratas da casa. Projetos e grupos desenvolvidos na própria universidade como o coral, Grupo Aves Pantaneiras e até o balé”, explicou Adriana El Daher Pertinhes, gestora de eventos da UCDB.

E se o visitante quiser interagir, reconhecer a suas próprias raízes ou, conhecer o que a cultura de Mato Grosso do Sul pode oferecer de melhor, deve ir para um bailão. Trata-se da dança típica, o baile garapé, as tradições de uma feira e uma população que são contadas e revividas durante a Expogrande. “Estamos aqui para resgatar esta tradição tão bonita, ao som do violão, acordeom, do chamamé que apresentamos aqui”, afirmou dona Hilda Araujo, uma das responsáveis por comandar o chamamé na feira, aproveitando para convidar a população para vir e dançar. Todos os dias, a partir das 19h, durante a exposição.