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Agricultura

Sala Moacir Micheletto é inaugurada na Comissão de Agricultura

25 maio 2018 - 23h43Por FPA

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados inaugurou, nesta quarta-feira (23), a Sala Moacir Micheletto, na presidência da CAPADR, em homenagem ao deputado falecido em janeiro de 2012. O tributo está no Projeto de Resolução 105/12, de autoria dos deputados Duarte Nogueira (PSDB-SP) e Luis Carlos Heinze (PP-RS), aprovado em março deste ano.

Na ocasião estavam presentes o prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto, representando a família do deputado Moacir Micheletto, a presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputada Tereza Cristina (DEM-MS), o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, o ex-deputado relator do projeto de lei que instituiu o Código Florestal, Aldo Rebelo, além de outras autoridades e lideranças políticas.
 
Na homenagem, o deputado Sérgio Souza (MDB-PR), vice-presidente da FPA na Região Sul, relembrou os ensinamentos e orientações que recebeu de Moacir Micheletto. “Ele foi meu pai aqui em Brasília. Foi ele quem me ensinou a atuar em defesa do setor agropecuário, dos produtores rurais, do cidadão brasileiro”. Sérgio Souza credita ao então deputado, principalmente, o mérito da atuação e representatividade que os deputados têm hoje frente à garantia dos direitos do setor produtivo nacional. “Daqui a 200 anos, vão lembrar do nome dele como sinônimo do patamar que a agricultura conquistou, que é o de alimentar o nosso planeta”, afirmou o deputado.
 
Moacir Micheletto nasceu em Xanxerê, em 25 de novembro de 1942. Formado em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo, em 1972, trabalhou por 18 anos no Instituto Emater. Em 1982 filiou-se ao PMDB, sendo eleito em 1991 como deputado federal e reeleito consecutivamente até a sua morte. Entre 1993 e 1999, foi vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).
 
Em março, o Plenário da Câmara aprovou Projeto de Resolução 105/12 em votação simbólica, quando não há registro individual de votos. O presidente da sessão pede aos parlamentares favoráveis à matéria que permaneçam como se encontram, cabendo aos contrários manifestarem-se. Expediente geralmente usado para votação de projetos sobre os quais há acordo. “A proposição mostra nosso reconhecimento, na forma de homenagem definitiva, a quem, de forma honrada e sempre pautado na ética, marcou sua passagem por esta Casa”, disse Heinze, no texto de apresentação do projeto.