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Entenda porque os ambientalistas brasileiros erram ao perseguir a agricultura

14 agosto 2012 - 04h31Por Blog Código Florestal
Entenda porque os ambientalistas brasileiros erram ao perseguir a agricultura

  A seca nos Estados Unidos prenuncia mais uma fase de preços altos para os alimentos, com perspectivas de bons ganhos para os exportadores e de graves dificuldades para as economias pobres e dependentes da importação de comida. Um dia depois de anunciada no Brasil a maior safra de grãos e oleaginosas de todos os tempos, o governo americano confirmou grandes perdas nas lavouras de soja e milho. A longa estiagem, excepcionalmente severa, afeta mais de 60% do país e a maior parte das regiões agrícolas. O mercado reagiu imediatamente às novas estimativas, divulgadas na sexta-feira pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, com indicações de redução dos estoques na temporada 2012-2013. A piora das condições de oferta de soja e milho poderá afetar também os mercados de outros produtos, porque será preciso recorrer a substitutos principalmente para a produção de rações e de etanol.

O Brasil será um dos países em condições de aproveitar as oportunidades abertas pela quebra da safra americana. A produção de soja, agora calculada em 66,4 milhões de toneladas na atual safra, deve ser 11,8% menor que a anterior, mas o governo projeta uma exportação de 31,2 milhões, volume apenas 5,4% menor que o do ano passado. Mas o grande sucesso da safra 2011-2012, no País, é a produção de milho, recém-estimada em 72,8 milhões de toneladas, com expansão de 26,8% em um ano. O volume exportado poderá aumentar de 9,3 milhões para 14 milhões de toneladas, segundo projeta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Mas a excelente colheita favorecerá principalmente a produção de aves e suínos, com benefícios tanto para o abastecimento interno como para a exportação de carnes. O mercado interno deve continuar bem abastecido, embora seja razoável prever alguma pressão sobre o custo de vida, principalmente por causa das cotações internacionais. O novo levantamento da Conab confirmou menor produção tanto de arroz como de feijão, neste ano, mas as quebras se refletem principalmente na redução dos estoques finais, sem problemas de abastecimento. Será importante, no entanto, garantir boas colheitas para a temporada 2012-2013, porque os volumes remanescentes serão pequenos.

Não houve crises de abastecimento no Brasil nas últimas duas décadas. Isso se explica tanto pela modernização tecnológica da agropecuária como pela liberação de preços e do comércio exterior, depois de um longuíssimo e desastroso período de intervencionismo estatal. Não há razão para esperar dificuldades no próximo ano, mas os preços da alimentação provavelmente forçarão o Banco Central a ser mais conservador na condução da política de juros.

Poderá haver dificuldades para as populações pobres dos países importadores de comida. O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, pediu aos Estados Unidos a suspensão da obrigatoriedade de mistura de etanol na gasolina. O milho é a fonte principal do etanol americano.

O governo americano reduziu de 4,6 milhões de toneladas para 3,9 milhões a previsão do estoque de soja no fim da temporada 2012-2013. A produção calculada caiu de 83 milhões para 73,3 milhões de toneladas. Em um mês a estimativa da safra de milho caiu 16,9%, de 329,4 milhões de toneladas para 273,8 milhões. Para o fim da safra 2012-2013 foram projetados estoques de 16,5 milhões de toneladas, os menores desde a temporada 1995-96.

Com exportações de US$ 44,8 bilhões e saldo comercial de US$ 36,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, o agronegócio continua sendo um importantíssimo fator de segurança para o setor externo da economia brasileira. Os bons resultados foram obtidos em 2012 mesmo com a queda de preços de vários produtos básicos. Poucos preços, incluídos os da soja, ficaram imunes à crise global. A China se manteve como a principal compradora de produtos agropecuários, apesar de sua desaceleração econômica. Espera-se uma reativação da economia chinesa, embora o ritmo de crescimento deva manter-se abaixo de 9%. Essa reativação ajudará a sustentar os preços dos alimentos.
 

O que Marina Silva tem a ver com o preço mundial dos alimentos

 
Os preços dos grãos, que vêm atingindo níveis recordes em razão da queda da produção em diversas regiões do mundo, devem continuar elevados por pelo menos mais três anos, até 2015, afirmou o Banco Mundial nesta terça-feira. A instituição avalia que são necessárias medidas emergenciais para conter a escalada das cotações.

Os preços altos do pão, da carne e de alimentos processados podem comprometer o “crescimento global e a estabilidade social”, disse o banco, mencionando que a população de regiões carentes gasta aproximadamente dois terços de sua renda com alimentação. “Não podemos permitir que o avanço dos preços dos alimentos no curto prazo torne o mundo mais pobre e vulnerável no longo prazo”, comentou em nota o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

Segundo o banco, os preços do trigo subiram quase 50% desde meados de junho, enquanto os do milho tiveram valorização de 45%. O preço da soja, por sua vez, avançou 30% desde o início de junho e 60% desde o fim do ano passado. “Quando os preços dos alimentos sobem muito, as famílias tiram os filhos da escola e comem alimentos mais baratos e menos nutritivos, o que pode ter efeitos catastróficos ao longo da vida no bem-estar social, físico e mental de milhões de pessoas jovens.”

Atribui-se o salto das cotações ao clima desfavorável em diversas áreas agrícolas. Além da forte seca no Meio-Oeste dos Estados Unidos, o clima é adverso na Rússia, na Ucrânia e no Casaquistão. Na Índia, o volume de chuvas de monções está 20% inferior à média histórica e, na Europa, o excesso de precipitações tem prejudicado os produtores.

Em contrapartida, a alta dos grãos pode ser positiva para a renda de pequenos produtores, de acordo com o Banco Mundial. “Preços mais altos podem trazer uma renda desesperadamente necessária para produtores pobres, permitindo que invistam, aumentem sua produção e, desse modo, se tornem parte da solução para a segurança alimentar global”, afirmou.

Em tempo, alguém consegue perceber o contraste entre o cenário acima e a atuação dos fundamentalistas da clorofila no Brasil?

Por décadas ONGs como Greenpeace, WWF, SOS Mata Atlântica, ISA, Ipam, e ambientalistas como Marina Silva, Carlos Minc, Sarney Filho, João Paulo Capobianco, lutaram arduamente pela preservação do velho Código Florestal brasileiro. Todos eles sabiam que o velho texto levaria à destruição de milhares de hectares de terras agrícolas para o replantio de floresta. Isso em um país que tem mais de 60% do seu território preservado.

O ambientalismo dessa turma não pode ser confundido com o ambientalismo necessário à compatibilização da vida humana no planeta. Eles são inconsequentes e irresponsáveis. Vivem de espremer o maniqueísmo bocó entre ruralistas do mal e ambientalistas salvadores.

A proteção do meio ambiente é importante demais para ficar nas mãos dessa gente.
 

As ministras brucutus resolveram negociar

 
Ternura e ternurinha.
Diante das derrotas do governo dos destaques à Medida Provisória do Código Florestal na terça-feira, o governo federal orientou os integrantes da base aliada na comissão mista que aprecia a matéria a suspender a reunião marcada para concluir os trabalhos. Dos quatro destaques (sugestões de mudanças no texto original) à Medida Provisória (MP) que trata do tema aprovados esta semana, três deles contrariam os interesses dos ambientalistas do governo.

Depois da derrota, a ministra brucutu das Relações Institucionais, Idelli Salvati, reuniu-se no Palácio do Planalto com o relator da comissão, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), o presidente do colegiado, deputado Bonh Gass (PT-RS), além da outra ministra brucutu, Izabella Teixeira. No encontro, foi decidido que a melhor estratégia seria interromper o processo de análise dos destaques e voltar a negociar com os ruralistas. Com isso, a próxima sessão ficou marcada para o fim do mês, em 28 de agosto. Até lá, a ordem é negociar com os líderes partidários em busca de consenso.

O governo se recusou a negociar o texto na Comissão Mista. A orientação era não aceitar alterações. Resultado: foi atropelado. Agora as ministras brucutus, que se recusaram a ceder antes do início da votação, agora terão que fazê-lo. Elas não aprendem. Todas as vezes que o Governo tentou aprovar o Código Florestal sem negociar deu com os burros na APP.

Já o Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, não quis comentar as negociações conduzidas pelo Planalto para votação da MP do Código Florestal no Congresso. "Não vou falar sobre Código. O Código é uma questão política, a articulação política está a cargo da ministra Ideli. Do meu ponto de vista, o Código é uma coisa que passou. Isso é importante", afirmou o Ministro à Folha de São Paulo. Mendes Ribeiro não se envolve nas negociações do Código Florestal por ordem da Presidente Dilma Rousseff que o mandou se calar sobre o assunto.
 

Ibama faz vistas grossas para desmatamento na Amazônia

 
De costas para o desmatamento
O Ibama divulgou nesta quinta-feira (9) dados do desmatamento no Pará com base no monitoramento diário feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De acordo com o Ibama, o Pará desmatou 5.700 ha de florestas nos quatro primeiros dias de agosto.

De acordo com a Associação dos Servidores do Ibama no Pará (Asibama), o índice se deve a falta de fiscalização, já que os funcionários do órgão estão em estado de greve desde 21 de junho.

A divulgação dos dados revela a falta de controle que o Ministério do 1/2 Ambiente tem sobre os servidores do Ibama. Os dados de desmatamento são produzidos pelo Inpe e divulgados pelo Ministério. Não compete ao Ibama a divulgação dos dados.

Os funcionários do Ibama deixaram de realizar quatro operações no mês de julho. Sem funcionários em campo, todas as áreas desmatadas indicadas pelo Deter deixaram de ser embargadas, e os responsáveis não foram autuados nem multados. Estima-se que a greve do Ibama tenha liberado o desmatamento de aproximadamente 4.720 ha.

"Não se pode abrir mão dos fiscais em campo, apreendendo tratores, motosserras, multando e embargando as propriedades", afirmou a presidente da Asibama no Pará, Cecília Cordeiro ao Portal G1.

Para o pesquisador sênior do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Adalberto Veríssimo, se a paralisação do Ibama for duradoura, ela pode contribuir para o aumento do desmatamento no estado. "Os impactos poderão ser grandes e irrevesíveis", disse Veríssimo.

Os servidores do Ibama estão em greve desde 21 de junho. Para retornar ao trabalho, eles reivindicam, entre outras coias, a valorização da carreira de Especialista em Meio Ambiente.

Os funcionários do Ibama estão usando a destruição da Amazônia como moeda para chantagear a sociedade por mais dinheiro. No fundo e na prática é só pra isso que serve aquela floresta. É o que fazem os ecólatras não governamentais e é o que os ecólatras governamentais do Ibama estão fazendo.

A foto é de Elza Fiúza.
 

Democracia Ambiental: Governo manda fechar o Congresso e interrompe votação do Código Florestal

 
Mesa da Comissão Mista do Código
Florestal
O governo mandou suspender a votação dos destaques da Medida Provisória do Código Florestal. A reunião, que começou ontem, da Comissão Mista que aprecia a matéria deveria ser concluída hoje, mas foi cancelada por orientação do Palácio do Planalto.

A primeira votação dos destaques o setor rural conseguiu retirar a exigência de APP em rios que secam no verão, situação comum no nordeste. O entendimento dos ambientalistas do governo era de que o termo "curso d'água" já significava perene, uma vez que um riacho que seca durante um períodos do ano não é um curso d'água.

Mas a intepretação causava insegurança uma vez que os ecotalibãs do Ministério Público os mujahidins do guerra santa ambiental do Ibama vinham cobrando e multando produtores rurais por não ter APP em curso d'água intermitente. O setor rural ganhou essa batalha ontem na comissão mista.

Além desse destaque, os setor também ganhou em outra emenda que tratava das áreas de pousio retirando o limite de área do imóvel que pode estar em pousio, mas manteve o prazo de cinco anos.

Além desses dois pontos, outros dois foram aprovados em benefício do setor rural. A definição de áreas abandonadas, uma armadilha posta pelo MST no texto para usar o Código Florestal como armadilha para desapropriar imóveis, foi excluída. Por outro lado os parlamentares do setor rural ajudaram a aprovara uma emenda que incluiu no texto a definição de créditos de carbono.

Os ecólatras consideraram a votação de ontem um desastre. Ontem a noite o governo mandou parar os trabalhos da comissão. A próxima seção deve acontecer apenas em 20 de agosto.

O governo não aprende. Entrou nas negociações para a votação de ontem com a intransigência de sempre imposta pela Ministra Izabella Teixeira do Meio Ambiente. O governo não cedeu e foi atropelado. Agora deve negociar para não perder tudo, mas é grande o risco da Medida Provisória cair por decurso de prazo.
 

Justiça condena Greenpeace por difamação e dano moral

 
Bandeira do Greenpeace
Foto: Roosewelt Pnheiro, da ABr.
A ONG de ecotalibãs Greenpeace foi condenada pela justiça brasileira a pagar uma indenização à Senadora Katia Abreu, que preside a Confederação Nacional da Agricultura, por difamação e dano moral. Por decisão do Juiz Robson Barbosa de Azevedo, da Quarta Vara Civel de Brasília, a ONG terá que pagar R$ 10.000,00 à Senadora.

Em junho de 2009 um bando de ecólatras pagos pela ONGs invadiu o Congresso Nacional tentando constranger o trabalho parlamentar da Senadora Katia Abreu acusando-a sem qualquer provas da prática de crime ambiental (relembre). A Senadora ajuizou processo por dano moral contra a ONG que foi considerado procedente pelo Juiz Robson Barbosa.

É a segunda fez este ano que o Greenpeace foi condenado por mentir sobre o setor rural brasileiro. No ultimo mês de junho a ONG foi obrigada pela justiça brasileira a suspender a veiculação de um relatório contendo informações falsas e difamatórias sobre sobre a empresa brasileira JBS (relembre).

Manipular a opinião pública urbana através de protestos midiáticos, muitos dos quais eivados de informações falsas e caluniosas, é prática comum da ONG. Este blog já mostrou aqui várias dessas campanhas difamatórias.

Relembre: A Grande Farsa do Greenpeace

Relembre: Entenda porque este blogger é duro com algumas ONGs

A sociedade brasileira precisa compreender que se não existissem problemas ambientais não existiriam ONGs como o Greenpeace. ONG só existe porque o problema existe. Se alguém solucionar o problema a ONG perde a razão de ser.

Por esse motivo algumas ONGs se especializaram em remarcar o problema evitando as soluções. Em alguns casos, como o do desmatamento na Amazônia por exemplo, que está em franco declínio, as ONGs precisam inventar problema para justificar a própria existência. Quem daria dinheiro pro Greenpeace se o desmatamento na Amazônia acabasse?

É isso o que o Greeenpace anda fazendo. E fazendo mal. Foi por fazer isso de maneira incompetente, causando essas derrotas judiciais, que recentemente a ONG demitiu quase todos os seus principais diretores no Brasil (Relembre:Passaralho: Greenpeace troca toda sua diretoria no Brasil)

Acho que vou procurar a Senadora Katia Abreu. Vou oferecer a ela o adiantamento desses R$ 10.000,00 que o Greenpeace deve a ela a título de reparação do dano moral. Vou sugerir que a Senadora plante um bosque de árvores na fazenda dela com o dinheiro do Greenpeace. Seria talvez a única vez em que o dinheiro da ONG iria para alguma coisa que realmente beneficie o meio ambiente.

Se o Greenpeace reconhecer que mentiu, que caluniou, que difamou, e pagar a condenação judicial, a Senadora me devolve os R$ 10.000,00. Agora, se o Greenpeace recorrer da sentença faço questão de ir lá com uma motosserra o botar abaixo com as minhas próprias mãos o bosque da mentira verde.