Os frigoríficos de menor porte seguem operando com escalas de abate curtas, o que tem ajudado a sustentar as cotações do boi gordo, reforçando expectativas de alta na arroba no curto prazo, relata nesta quarta-feira (15/10) a Agrifatto.
“O mercado físico do boi gordo segue estável e firme, com negócios acima das referências em diversas praças, como MS, MT, TO e SP”, acrescenta a consultoria.
Segundo os analistas da Agrifatto, a pressão negativa praticamente cessou, consolidando um cenário de viés positivo.
Na avaliação da consultoria, a redução na oferta de animais provenientes de confinamento e de contratos a termo contribui para a recuperação gradual dos preços do boi gordo, tanto no mercado físico quanto no futuro.
Pelos dados apurados pela Agrifatto, o volume de negócios realizados nos últimos dias não foi suficiente para ampliar as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros, que seguem em oito dias úteis, na média nacional.
Nesta quarta-feira, pesar da consolidação da pressão altista, todas as praças acompanhadas pela Agrifatto registraram estabilidade nas cotações do boi gordo pela quarta vez consecutiva.
De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, na praça paulista, o boi gordo “comum” segue cotado em R$ 307/@, a vaca gorda em R$ 282/@, a novilha terminada em R$ 295/@ e o “boi-China” em R$ 310/@ (preços brutos, no prazo).
No mercado futuro, após o desempenho negativo da segunda-feira (13/10), os contratos do boi gordo subiram na terça-feira (14/10). O contrato com vencimento em novembro/25 encerrou a sessão da B3 em R$ 323,75/@, com ligeira alta de 0,34% sobre o dia anterior.