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Pressão dos frigoríficos tem baixo impacto e mercado do boi gordo fecha a semana com firmeza

Com escalas de abate mais confortáveis, frigoríficos buscam reduzir cotações da arroba, mas os pecuaristas seguram os lotes na esperança de maiores altas nos preços

05 setembro 2025 - 16h33Por Portal DBO
Pressão dos frigoríficos tem baixo impacto e mercado do boi gordo fecha a semana com firmeza

Com escalas de abate entre oito e nove dias, os grandes frigoríficos brasileiros intensificaram a pressão sobre as cotações do boi gordo nesta sexta-feira (5/9), mas ainda sem alcançar os resultados desejados, informa a Agrifatto.

Neste momento, diz a consultoria, as indústrias operam com contratos a termo, parcerias com “boiteis” e com animais terminados em confinamentos próprios.

Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 5/9 pela Agrifatto; clique AQUI.
Porém, do lado de dentro das porteiras, os pecuaristas também optaram pela cautela, segurando os lotes prontos de boiadas à espera de um movimento de alta mais consistente ao longo das primeiras semanas de setembro.

Com isso, os preços do boi gordo fecharam a semana com estabilidade, ainda firmes, nas principais regiões brasileiras. Pela apuração da Agrifatto, o animal terminado com ou sem padrão-exportação segue valendo R$ 330/@ no Estado de São Paulo. 

Nas outras 16 regiões monitoradas diariamente pela consultoria, a média da arroba ficou em R$ 299,80. 

Pelos dados da Scot Consultoria, o boi gordo “comum” continua cotado em R$ 315/@ na praça paulista, enquanto o “boi-China”, a vaca gorda e a novilha terminada são vendidos por R$ 320/@, R$ 285 e R$ 303/@, respectivamente (valores brutos, no prazo). 

Na avaliação da Agrifatto, a esperada sustentação da arroba durante pelo menos a primeira metade de setembro é amparada pelo ritmo consistente das exportações de carne bovina, que mais um vez atingiram desempenho recorde em agosto/25, além do esperado aumento do consumo doméstico após o pagamento de salários e benefícios de agosto. 

Atacado e varejo em recuperação

A partir de quarta-feira (3/9), informa a Agrifato, o mercado interno da carne bovina começou a ganhar fôlego com maior procura para recomposição de estoques, antecipando um consumo mais aquecido no fim de semana, favorecido pelo ingresso dos salários nesta sexta-feira. 

No segmento atacadista de carne com osso, também houve sinais de recuperação, sobretudo na quinta-feira (4/9), quando o volume solicitado pelo varejo superou o registrado nos dias anteriores.