Na terça-feira (23/9), a Agrifatto identificou queda nos preços do boi gordo em 3 das 17 praças brasileiras monitoradas diariamente — em Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso).
Nas demais regiões, incluindo a praça de São Paulo, as cotações da arroba ficaram estáveis, acrescenta a consultoria.
Confira as cotações dos animais terminados, apurados no dia 23/9 pela Agrifatto; clique AQUI.
Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, o boi gordo “comum” segue valendo R$ 305/@, enquanto o “boi-China” é negociado com ágio de R$ 3/@, a R$ 308/@.
Por sua vez, na mesma região, a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 280/@ e R$ 295/@, respectivamente.
“Com as escalas de abate ainda confortáveis e o escoamento da carne ainda lento no mercado interno, grande parte das indústrias paulistas segue fora das compras, resultando em estabilidade nas cotações do boi gordo”, ressaltam os analistas da Scot.
Exportações brasileiras continuam aquecidas
No acumulado das três semanas de setembro/25 (15 dias úteis), o Brasil exportou 209,6 mil toneladas de carne bovina congelada, fresca e resfriada, com uma média diária de 13,9 mil toneladas, um aumento de 16,6% frente ao resultado diário computado em setembro de 2024, de 11,98 mil toneladas, de acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Em receita, os embarques na primeira quinzena do mês atingiram uma média diária de US$ 78,6 milhões, um crescimento de 45,4% em relação ao faturamento diário de setembro/24, de US$ 54 milhões.
Nesta parcial do mês, a cotação média da tonelada exportada ficou em US$ 5,626.2/tonelada, um acréscimo de 24,6% na comparação com o valor médio obtido em setembro/24, de US$ 4,514.1/tonelada.
Recorde atrás de recorde
Repetindo o desempenho dos mês anteriores, em agosto/25, as exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram um recorde histórico para o período, alcançando 268,6 mil toneladas, um avanço de 23,5% sobre o resultado obtido em agosto/24, segundo dados consolidados da Secex.
Em receita, as vendas externas de carne bovina congelada, resfriada e fresca renderam US$ 1,5 bilhão em agosto/25, um forte aumento de 56% sobre o faturamento computado em igual mês do ano passado, de US$ 964,3 milhões.
