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Mercado do boi gordo opera mais "travado", com cotação da arroba estável

Na avaliação dos analistas da Scot, o "descarte forçado de animais (processo de desova da safra) aparentemente diminuiu, resultando num mercado mais equilibrado"

19 junho 2024 - 12h38Por Portal DBO
Mercado do boi gordo opera mais "travado", com cotação da arroba estável

A pressão de baixa sobre os valores do boi gordo perdeu força nos dois primeiros dias desta semana, dando lugar a um processo de estabilização nos preços da arroba, relata nesta terça-feira (18/6) a Agrifatto.

No momento, os negócios envolvendo animais terminados seguem lentos nas principais praças pecuárias, acrescenta a consultoria.
Segundo os analistas, o mercado segue “menos ofertado”, enquanto os frigoríficos resolveram trabalhar com mais cautela nos balcões de negociação.

Analistas da Scot Consultoria relembram que, no começo de junho/24, os pecuaristas brasileiros elevaram fortemente a oferta de animais prontos para abate, um reflexo do avanço da seca e, consequentemente, da perda de qualidade das pastagens.

No entanto, diz a Scot, esse “descarte forçado aparentemente diminuiu”. Dessa forma, continua a consultoria, o mercado do boi está mais “equilibrado”, resultando em estabilidade na arroba.
Pelos dados apurados pela Scot, no mercado de São Paulo, o boi gordo “comum” segue apregoado em R$ 217/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 195/@ e R$ 210/@ (valores brutos, a prazo). A arroba do “boi-China” (base SP) está cotada em R$ 220, com ágio de R$ 3/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot.

Pelos números apurados pela Agrifatto, nesta terça-feira (18/6), a cotação da arroba em São Paulo (preço médio entre o valor do animal “comum” e do “boi-China” permaneceu em R$ 220.

Duas das 17 praças acompanhadas pela consultoria registraram valorização na arroba: Mato Grosso e Rio Grande do Sul. “As outras 15 mantiveram as suas cotações estáveis”, relata a Agrifatto.
Segundo ressalta a consultoria, a posição mais cautelosa dos frigoríficos resultou em redução nas escalas de abate, que recuou  de 15 para 11 dias de abate, na média nacional.

No primeiro dia da semana, diz a Agrifatto, praças importantes, como as do Pará e de Tocantins, não registraram “consultas ou negócios, permanecendo tudo parado”.

No mercado futuro, todos os contratos passaram por desvalorização na segunda-feira (17/6). O contrato com vencimento para setembro/24 fechou o dia precificado em R$ 236,75/@, com recuo de 0,34% no comparativo diário, informa a Agrifatto.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (18/6):

São Paulo — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abates de doze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$200,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$205,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de catorze dias;

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$205,00. Média de R$205,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de dez dias.