O presidente da Iagro-MS, Daniel Ingold, entregou para a Acrissul, na manhã desta quinta-feira, 31, a cópia do certificado internacional reconhecendo o Mato Grosso do Sul como área livre de febre aftosa, sem vacinação. O reconhecimento oficial foi feito pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal), em cerimônia realizada no dia 29 de maio, em Paris (França).
Segundo Ingold, no dia 29 de julho foi entregue em Brasília para cada estado a cópia desta certificação. "A importância disso é fundamental para Mato Grosso do Sul. Agora estamos credenciados para buscar novos mercados. É um momento histórico, são 50 anos de luta contra a febre aftosa", ressaltou.
Para o dirigente da Iagro, a palavra mais adequada nesse momento é "gratidão" ao produtor rural, pela confiança depositada na Iagro e em todo o trabalho desenvolvido pela instituição para chegar nessa certificação. "É um momento em que temos de agradecer e parabenizar o produtor rural".
"É uma conquista de todos os produtores rurais de Mato Grosso do Sul", comemorou Guilherme Bumlai, presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul)", que ressaltou o fato de que entre todos os estados brasileiros, a Iagro de MS obteve a melhor nota pelo trabalho realizado na busca pelo certificado.
O ruralista aproveitou para agradecer todos o trabalho executado pela Iagro, através de sua diretoria e de seus trabalhadores, "cujo resultado hoje é a entrega deste certificado", finalizou Bumlai.
Riedel recebeu certificado
Nesta terça-feira, 30, foi feita a entrega simbólica do documento pelo presidente da Iagro-MS, Daniel Ingold, ao governador Eduardo Riedel, com a presença do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck.
Em vídeo divulgado nas redes, Ingold celebrou o feito: “Uma conquista histórica para a pecuária do nosso Estado. Isso projeta Mato Grosso do Sul no mercado internacional com ainda mais força e credibilidade.”
Riedel, por sua vez, agradeceu o empenho das equipes técnicas e reforçou que o certificado é fruto de trabalho conjunto, com investimentos em sanidade, rastreabilidade e vigilância ativa nos rebanhos.
A conquista coloca MS em outro patamar no mercado global de carnes, abrindo portas para países que exigem status sanitário elevado e proíbem importações de regiões que ainda vacinam o gado.