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BOI GORDO

Frigoríficos reforçam pressão de baixa, mas arroba segue firme

Com escalas mais confortáveis, os frigoríficos têm mais liberdade e melhores chances de sucesso na tentativa de redução nas cotações dos animais terminados

19 janeiro 2024 - 07h31Por DBO Rural

Nos primeiros dias desta semana, o mercado físico do boi gordo apresentou liquidez moderada, com leve aumento na oferta de animais prontos, o que resultou em alongamento das programações de abate dos frigoríficos brasileiros, informa a Agrifatto.

Dessa maneira, as indústrias passaram a atender dez dias de abates, em média nacional, calcula a consultoria. No entanto, as cotações do boi gordo permaneceram inalteradas em todas as 17 regiões produtoras monitoradas pela Agrifatto.

“Com escalas mais confortáveis, os frigoríficos agora têm mais liberdade e melhores chances de sucesso ao pressionar os preços da arroba”, observam os analistas da Agrifatto.

Na avaliação da consultoria, a queda no consumo interno de carne bovina (com e sem ossos) nesta segunda quinzena de janeiro pode abrir espaços para leves ajustes negativos nas cotações do animal terminado no curtíssimo prazo.

Porém, ontem (18/1), a cotação média do boi gordo em São Paulo continuou em R$ 245/@, de acordo com os dados apurados pela Agrifatto. Na B3, todos os futuros desvalorizaram na quarta-feira (17/1).

O contrato com vencimento para janeiro de 2024 ficou em R$ 243,30/@, representando recuo de 0,31% no comparativo diário. Segundo levantamento da S&P Global Commodity Insights, a morosidade no mercado doméstico do boi gordo ainda persiste nas praças pesquisadas pela consultoria.

“As indústrias se ausentam das compras de boiadas gordas após as aquisições da semana e as escalas seguem confortáveis com a programação para as últimas semanas de janeiro”, ressalta a S&P Global.

Pelos dados da Scot Consultoria, as indústrias paulistas seguem trabalhando com escalas relativamente confortáveis, em média de 8 dias, o que resulta em lentidão nos negócios envolvendo lotes de animais terminados.

Segundo a Scot, no mercado de São Paulo, a arroba do boi gordo está em R$ 240, enquanto os preços da vaca e a da novilha gordas são negociados por R$ 215/@ e R$ 237/@ (preços brutos e a prazo), respectivamente.

O “boi-China” vale R$ 245/@ no Estado de São Paulo, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal terminado “comum”. Na avaliação da Scot, as obrigações fiscais (como pagamentos de impostos) e as compra de materiais escolares têm colaborado para a menor demanda no mercado interno.