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MERCADO

Frigoríficos brasileiros até tentam, mas não conseguem reduzir preços do boi gordo

Cotações da arroba seguem estáveis na maioria das praças pecuárias nacionais, com aumentos pontuais em algumas regiões

12 novembro 2025 - 16h11Por Da redação | Com informações da Scot Consultoria
Frigoríficos brasileiros até tentam, mas não conseguem reduzir preços do boi gordo

Os preços do boi gordo seguem firmes nas praças brasileiras, sustentados pela boa demanda de carne bovina no mercado interno e pelos embarques em ritmo recorde, além da menor participação de fêmeas nas escalas de abate dos frigoríficos, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

Porém, observa a Agrifatto, no curto prazo, uma possível redução dos embarques brasileiros da proteína para a China – para evitar a chegada da mercadoria durante o Ano Novo Lunar – pode elevar a oferta interna e exercer alguma influência sobre as cotações do boi gordo. 

Em contrapartida, o fim de ano no Brasil é marcado pelo avanço do consumo doméstico de cortes para churrasco de carne bovina, disparada a proteína mais consumida durante o período de comemorações (festa “da firma”, “amigo secreto”, Natal e Ano-Novo) – o que deve impulsionar a procura pelos lotes disponíveis de boiadas gordas.

Porém, no curtíssimo prazo, dizem os analistas da Agrifatto, os frigoríficos brasileiros terão dificuldade no mercado do boi gordo para vencer a batalha pelos melhores preços, pois hoje eles operam com escalas de abate bastante encurtadas – de apenas 7 dias úteis, na média nacional.

“É uma tarefa árdua”, ressaltam os analistas da consultoria, que nesta terça-feira (11/11) apurou um leve aumento nos preços físicos do boi gordo em duas praças das 17 acompanhadas diariamente: Maranhão e Rio de Janeiro. 

Nas demais regiões monitoradas pela Agrifatto, a arroba ficou estável, repetindo o movimento de segunda-feira (10/11).

Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, o boi gordo segue cotado em R$ 320/@ em São Paulo, enquanto o “boi-China”, a vaca gorda e a novilha terminada são negociadas por R$ 325/@, R$ 298/@ e R$ 312/@, respectivamente (preços brutos, no prazo).

Em Mato Grosso do Sul, pelo mesmo indicador, o boi gordo foi cotado a R$ 318,00 em Campo Grande e Três Lagoas e a R$ 320,00 em Dourados. Enquanto isso, o boi-China em MS segue empatado com São Paulo em R$ 325,00 a arroba, sendo superados só pelo Paraná, que tem o animal nesse padrão cotado a R$ 330,00 a arroba.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo operaram em leve queda na sessão de segunda-feira da B3 operou em queda. O contrato com vencimento em dezembro/25 encerrou o pregão negociado a R$ 321,15/@, com baixa de 0,82% no comparativo diário.