Os participantes também construíram coletivamente posicionamentos sobre o uso do Sistema Oficial de Identificação Individual de Bovinos e Bubalinos - Crédito: DivulgaçãoA Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável (GTPS) realizou na última quinta-feira (23) um webinar para aprofundar o tema da rastreabilidade bovina e propor caminhos que possibilitem ampliar a adoção da prática na pecuária do Brasil.
O evento contou com a participação de especialistas do setor representando os diferentes elos que atuam na cadeia produtiva da carne. Todo o conteúdo apresentado é fruto de mais de 40 horas de discussões nos anos de 2021 e 2022 no Grupo de Trabalho (GT) de Rastreabilidade.
“A rastreabilidade é um problema extremamente complexo, que envolve diversas visões, e, justamente por isso, só pode ser solucionada com a união das categorias e nenhum lugar melhor do que o GT do GTPS para que a gente possa chegar a esse tipo de solução e superação de desafios”, afirmou Floriano Varejão, que coordenou as atividades do Grupo durante 2022 e é CEO da Databoi, startup associada ao GTPS.
As discussões do último ano investigaram mais a fundo as necessidades básicas para a adoção da rastreabilidade, definidas no primeiro ciclo do GT em 2021. Os participantes também construíram coletivamente posicionamentos sobre o uso do Sistema Oficial de Identificação Individual de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), da Guia de Trânsito Animal (GTA) e do blockchain para fins de rastreabilidade.
Além do webinar, o GT entregou um relatório que compila esses resultados e um documento com propostas de melhorias para a questão da rastreabilidade no Brasil, que será endereçado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e outras instituições relevantes. Todo o material está disponível na página de Rastreabilidade no site do GTPS; clique AQUI.
O terceiro ciclo do GT está previsto para iniciar em abril, sob coordenação de Aécio Flores, vice-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Certificação (ABCAR), organização que também é associada ao GTPS. Para participar, é necessário ser associado da Mesa Brasileira.
