Dando sequência às análises sobre a viabilidade do confinamento, o Cepea traz uma perspectiva diferente para avaliar o resultado financeiro da atividade: o lucro medido em arrobas por cabeça.
Segundo cálculos do Cepea em parceria com a Tortuga-DSM, a projeção é animadora. Para os abates programados de dezembro a fevereiro, na "média Brasil", estima-se que cada animal confinado gere cerca de duas arrobas de lucro para o terminador.
Essa abordagem é estratégica porque traduz o ganho na própria "moeda" do pecuarista. Ao focar no saldo em arrobas, reduzimos a influência das flutuações nominais do preço de venda (a cotação diária da arroba) e analisamos com mais clareza a eficiência da operação "dentro da porteira" – ou seja, o real impacto dos custos de produção e da produtividade zootécnica no bolso do produtor.
Vale lembrar que os cálculos feitos consideram nível básico de tecnologia nutricional.
Os fundamentos disponíveis neste momento para os cálculos mostram uma recuperação importante da rentabilidade: A estimativa para dezembro, de 2,33 arrobas/cabeça, é a maior desde fevereiro.
