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Com arroba cravada nos R$ 300 em São Paulo, boi gordo começa fevereiro em ritmo lento por todo o Paí

Indústria frigorífica tenta cadenciar suas compras, enquanto mercado segue com viés de alta

02 fevereiro 2021 - 15h38Por Portal DBO
Com arroba cravada nos R$ 300 em São Paulo, boi gordo começa fevereiro em ritmo lento por todo o Paí

Grande parte das indústrias frigoríficas brasileiras optou por analisar o mercado do boi gordo nesta segunda-feira (1º de fevereiro) e, assim, ficaram praticamente de fora das compras, relatam a Scot Consultoria e IHS Markit.

As indústrias ativas no mercado abriram o dia de hoje ofertando o mesmo preço vigente na última sexta-feira, ou seja, uma arroba em torno de R$ 300/@ (valor bruto e a prazo), informa a Scot. As cotações da vaca e novilha gordas se mantiveram em R$ 280/@ e R$ 288/@, respectivamente, acrescenta a consultoria.

Segundo a IHS Markit, o menor fluxo de negócios neste início de fevereiro reflete a posição de cautela dos frigoríficos, que buscam avaliar estoques e as vendas de carne bovina no último final de semana para, assim, traçar a melhor estratégia de compra de gado para os próximos dias.

Na avaliação a IHS, a velocidade das altas nos preços da arroba não foi acompanhada pelos valores da proteína bovina no mercado atacadista, o que traz sérios impactos negativos nas margens dos frigoríficos. A única opção das indústrias, observa a consultoria, é elevar ainda mais a sua capacidade ociosa, cadenciando os negócios envolvendo boiadas terminadas.

No entanto, as unidades brasileiras de abate seguem com escalas bastante ajustadas, resultado da baixa oferta restrita de animais disponíveis para venda, o que ajuda a manter os preços da arroba firmes, ainda com viés altista.

Do lado vendedor, os pecuaristas continuam sem grandes lotes de animais terminados a pasto. O atraso das chuvas tardou a terminação das boiadas nas fazendas de pecuárias extensiva. Enquanto isso, o manejo dos bovinos no cocho (confinamento ou semiconfinamento) encareceu expressivamente nos últimos meses, devido aos valores recordes do milho e farelo de soja, além da alta de outros insumos usados na nutrição animal. Neste contexto, os poucos lotes de animais terminados colocados à venda são absorvidos a valores mais altos.

Entre as praças da região Centro-Sul, destaque para os novos avanços do boi gordo registrados no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde as unidades de bate em ambos os Estados trabalham para fechar as escalas desta semana, informa IHS. Além da firme demanda local gerada sobretudo pelas plantas exportadoras, compradores de outros Estados também continuam atuando nas praças do MS e MT, acrescenta a IHS Markit.

Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, destaque para os aumentos da arroba registrados nas praças de Rondônia e Pará. Em Rondônia, relata a IHS, as indústrias locais trabalham para preencher as suas escalas de abate para amanhã (2/2). No Pará, a elevação de hoje nos preços do boi gordo possibilitou um melhor andamento das escalas de abate, que agora atendem entre quatro e cinco dias úteis.

Preços firmes no atacado

No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos continuaram estáveis neste primeiro dia de fevereiro. Embora o lento ritmo das vendas da proteína ainda não permita elevação nas cotações, a oferta restrita de carne bovina, devido ao menor ritmo dos abates diários, serve como suporte à estabilidade, informa a IHS.

Cotações desta segunda-feira (1/2), segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 272/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 288/@ (prazo)
vaca a R$ 274/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 287/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 270@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 282/@ (prazo)
vaca a R$ 272/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 274/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 278/@ (à vista)
vaca a R$ 268/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 291/@ (prazo)
vaca R$ 275/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 271/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 264/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 272/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 272/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 278/@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 276@ (prazo)
vaca a R$ 273/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 278/@ (prazo)
vaca a R$ 274/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 271/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 278/@ (à vista)
vaca a R$ 268/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 274/@ (à vista)
vaca a R$ 263/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 271/@ (à vista)

vaca a R$ 256/@ (à vista)