Hoje, dia oito de maio, foi uma data histórica. Pela primeira vez um representante da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) foi recebido pela Frente Parlamentar Agropecuária. Os 30 deputados envolvidos e os senadores Waldemir Moka (Mato Grosso do Sul) e Kátia Abreu (Tocantins), ouviram os posicionamentos do presidente da instituição, Francisco Maia, sobre a concentração dos frigoríficos e os impactos para a produção rural, que serão debatidos no próximo dia 14, segunda-feira, na Acrissul.

“É um fator que preocupa a todos. Tivemos hoje a oportunidade de expor nosso posicionamento e até aflição sobre o tema, a concentração da indústria e a fragilização do trabalho do produtor, a economia dos estados e a geração de empregos”, disse Chico Maia, logo após a reunião.

Maia explicou que convidou os representantes da Frente Parlamentar Agropecuária para o evento em Mato Grosso do Sul. O órgão representativo vai montar uma comissão que estará em Campo Grande. “A participação de todos os representantes do setor é importante para garantir força no documento que será elaborado, a Carta de Campo Grande, e, a partir de agora, acredito que o assunto entra definitivamente na pauta de discussão da Frente Parlamentar”, afirmou Chico, dizendo que os próximos passos serão dados depois da elaboração da carta.

A visita do presidente da Acrissul em Brasília contou com diversos compromissos, hoje foi com a apresentação para Frente Parlamentar e amanhã acontece a explanação para membros da Bancada Ruralista, além de visitas aos senadores de estados afetados pela concentração do setor frigorífico. “Observo que a apresentação de um problema tão importante para o Estado na Frente Parlamentar, por um representante da Acrissul, mostra o avanço e a maturidade da entidade do produtor rural”.