Papai-Noel bate na porta dos pecuaristas: só surpresas boas nesta reta final do ano
Lista de fatores de alta para os preços da arroba: exclusão do tarifaço, postergação da investigação de salvaguarda da China, 13º salário, aumento sazonal da demanda de fim de ano, empregos temporários
A exclusão do tarifaço norte-americano e a postergação da investigação de salvaguarda do governo chinês para 26 de janeiro do próximo ano (inicialmente prevista para ser concluída em 26 de novembro/25) podem acelerar ainda mais o ritmo de exportação de carne bovina brasileira, criando um ambiente favorável aos pecuaristas nesta reta final de 2025, apostam os analistas do setor pecuário.
Nesta terça-feira (25/11), o mercado do boi gordo manteve o comportamento dos dias anteriores, com estabilidade nos preços da arroba nas principais praças brasileiras.
Segundo os dados da Scot Consultoria, o boi gordo sem padrão-exportação segue valendo R$ 320/@ no mercado paulista, o “boi-China” está cotado em R$ 325/@, a vaca gorda é vendida pelos pecuaristas por R$ 302/@ e a novilha terminada é negociada por R$ 312/@ (todos os preços são brutos, no prazo).
Pelo levantamento da Agrifatto, em SP, o boi gordo permaneceu em R$ 322,50/@ (média entre o animal “comum” e o “boi-China), enquanto o valor médio da arroba nas 16 outras regiões monitoradas diariamente pela consultoria seguiu em R$ 306,10.
Na avaliação dos analistas da Agrifatto, a continuidade das exportações de carne bovina in natura para os EUA tende a reforçar as vendas externas brasileiras, sustentando os preços da arroba do boi gordo nesta última semana de novembro e ao longo de dezembro/25.
No mercado interno, espera-se um aumento no consumo da proteína com a entrada do 13º salário e o pagamento da folha de novembro/25, além do aumento sazonal da demanda de fim de ano e a geração de empregos temporários.