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Boi gordo: preços se estabilizam apesar das escalas de abate mais curtas

O mercado do boi gordo registrou nesta semana um movimento de acomodação nos preços, apesar de as escalas de abate nos frigoríficos permanecerem mais curtas

18 NOV 2025 • POR Scot Consultoria • 11h38

De acordo com o analista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, o mercado avaliou o posicionamento do Ministério da Agricultura e Pecuária, que afastou rumores sobre a presença do carrapaticida Fluazuron em carne brasileira destinada à China. “Esse boato impactou fortemente a B3 ao longo da primeira quinzena de novembro”, explica.

Outro ponto de atenção, segundo Iglesias, é a investigação conduzida pela China sobre os efeitos das importações brasileiras na produção local. A expectativa é que o país anuncie os resultados até 26 de novembro. Até lá, o mercado deve seguir em estado de alerta.

O balanço da semana apontou para preços de estáveis a levemente mais altos nas principais praças de comercialização do Brasil, na modalidade a prazo, conforme levantamento de 14 de novembro: São Paulo (Capital): R$ 330,00 a arroba – estável. Goiás (Goiânia): R$ 325,00 a arroba – alta de 1,56%. Minas Gerais (Uberaba): R$ 315,00 a arroba – alta de 1,61%. Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 330,00 a arroba – estável. Mato Grosso (Cuiabá): R$ 310,00/@ a arroba – estável. Rondônia (Vilhena): R$ 295,00 a arroba – estável.

No atacado, Iglesias destaca que os preços apresentaram alta consistente ao longo da semana. O cenário é impulsionado pelo aumento do consumo doméstico, com a chegada do décimo terceiro salário, criação de postos temporários de trabalho e as confraternizações típicas do período. Quarto traseiro do boi: R$ 26,00/kg – alta de 4%. Quarto dianteiro do boi: R$ 19,50/kg – alta de 4%.