Brasil segue no topo das importações chinesas de carne bovina, com 47,4% de participação
Entre janeiro e agosto de 2025, as importações chinesas da proteína brasileira cresceram 7% em relação ao mesmo período de 2024, informa a Agrifatto
Entre janeiro e agosto de 2025, a China importou 1,85 milhão de toneladas de carne bovina, queda de quase 4% (-76,49 mil toneladas) frente ao resultado obtido no mesmo período do ano passado, informa a Agrifatto, com base em dados do governo de Pequim.
Entre os principais fornecedores, o Brasil segue na liderança, com participação de 47,41% no total comprado pelos chineses nos primeiros oito meses deste ano, o que representou um avanço de 4,90 pontos percentuais sobre o quadro registrado em igual intervalo de 2024.
Em volume, diz a Agrifatto, os embarques brasileiros de carne bovina avançaram 7,10% (+57,97 mil t) de janeiro a agosto de 2025, sobre igual período do ano passado.
Em contrapartida, considerando a mesma base de comparação, os embarques da Argentina, segunda principal origem para os importadores chineses de carne bovina, recuaram 24,36% (-95,17 mil t).
Com isso, a participação da carne argentina no ranking dos países fornecedores para o mercado da China caiu 4,31 pontos percentuais no período, para 16,01%.
“Com a preparação para o Ano Novo Chinês, que tradicionalmente impulsiona o consumo de proteína animal, espera-se que a China intensifique suas compras nos próximos meses”, antecipa a Agrifatto.