Produção de carnes deve crescer 0,7% em 2026, aponta Conab
Proteínas bovina, suína e de aves do Brasil devem somar 32,3 milhões de toneladas no próximo ano. Exportações de carnes deve evoluir 3,3% e chegar a 11 milhões de toneladas no ano que vem
A produção de carnes bovina, suína e de aves do Brasil deverá crescer 0,7% em 2026 e atingir 32,3 milhões de toneladas, de acordo com as primeiras projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com a estatal, as exportações dos três tipos de proteínas animais devem evoluir 3,3% e chegar a 11 milhões de toneladas no ano que vem.
Para 2025, a perspectiva é de produção de 32 milhões de toneladas e vendas externas de 10,7 milhões de toneladas. A Conab também prevê aumento na importação de carnes, de 2,9%, para 68,5 mil toneladas. Com isso, a perspectiva é que a disponibilidade interna total chegue a 21,3 milhões de toneladas em 2026, um recuo de 0,2% em relação ao volume disponível neste ano.
De acordo com os dados, a disponibilidade per capita deverá recuar 0,7%, para 103,2 quilos por habitante por ano. As perspectivas da Conab são de queda de 3,5% na produção de carne bovina, para 10,6 milhões de toneladas, mas de aumento de 2,4% nas exportações da proteína, para 4,1 milhões de toneladas. As importações devem recuar 7,8%, para 42,7 mil toneladas, e a disponibilidade interna ficará em 6,5 milhões de toneladas, queda de 7% em relação a 2025.
Com isso, a disponibilidade per capita é projetada em 31,6 quilos por habitante por ano, diminuição de 7,4% em relação a este ano. Na avicultura, a perspectiva é de aumento de 2,8% na produção total de carne, para 15,9 milhões de toneladas, em 2026. A previsão da Conab é que o alojamento de aves tenha alta de 1,1%, para 7,2 bilhões de cabeças. A exportação deve crescer 2,5%, para 5,3 milhões de toneladas.
A disponibilidade interna deverá evoluir 3%, para 10,5 milhões de toneladas. A disponibilidade per capita será de 51,1 quilos por habitante, incremento de 2,6% em relação a 2025. A produção de carne suína deverá crescer 3,6%, para 5,7 milhões de toneladas, com rebanho 1,4% maior, com 44,8 milhões de animais.
Já as exportações devem ter alta de 5,2%, para 1,5 milhão de toneladas. Com isso, a disponibilidade interna do produto ficará em 4,2 milhões de toneladas e a disponibilidade per capita em 20,6 quilos por pessoa.