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Evolução anual da raça revelada em recordes

7 JUL 2010 • POR Diário de Cuiabá. • 00h00

A raça símbolo da equinocultura mato-grossense, a Pantaneira, vem contabilizando excelente resultado nos últimos dois anos, e a apoteose deste sucesso se revela nos lances e no mapa final de cada leilão. No ano passado, por exemplo, o leilão de elite da raça, na 45ª Expoagro, teve como grande momento a oferta de duas estrelas nacionais: Debochado e Herança estrelaram a vinheta de abertura da novela “Paraíso”, da Rede Globo, veiculada no ano passado.

Por uma centena de episódios, o vigor e a beleza dos animais a cada começo e final de capítulo reafirmaram tudo que é dito sobre a raça nos haras, feiras e exposições: o pantaneiro mantém sua beleza mesmo sendo um animal de ampla aptidão. Não demorou muito para que Debochado e Herança se tornassem ícones do avanço zootécnico da raça. Daí para serem campeões em leilões, foi menos que um galope.

No ano passado, o leilão do Cavalo Pantaneiro foi a grande vedete da Expoagro 2009. O lance de R$ 168 mil tornou Herança da Promissão a equina mais valorizada do Estado em comparação com qualquer outra raça. “Foi recordista de preços e isso tem alavancado a procura por animais melhoradores”, explica o criador Vitor Hugo de Assis Moura, proprietário da Fazenda Promissão, berço da Herança.

A RAÇA - O cavalo pantaneiro é o único que consegue fazer lida (trabalho) no encharcado Pantanal, ou mesmo no solo duro da época das secas. “Além desta resistência, tem seu lado versátil pela docilidade, inteligência e a pouca exigência alimentar. A resistência da raça para o trabalho sobre qualquer condição se reforça por meio da sua resistência respiratória”.