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Em Chapadão do Sul (MS), preços do milho safrinha não cobrem os custos de produção

10 MAI 2017 • POR Notícias Agrícolas • 00h00

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul (MS), Lauri DalBosco, a cultura do milho safrinha se desenvolve dentro do esperado na região. As chuvas são favoráveis desde meados de abril e grande parte das lavouras já entra na fase de enchimento de grãos.

Os produtores, portanto, trabalham com a possibilidade de colher uma safra de, em média, 80 sacas por hectare, dependendo de uma ou mais duas chuvas para a região. DalBosco diz que também há uma torcida para que o milho safrinha ajude a segurar as despesas, porque a lucratividade não deve vir.

Parte dos produtores também estão preocupados com o aparecimento da cigarrinha do milho. Entretanto, estão sendo desenvolvidos trabalhos para a contenção desse problema.

Hoje, o milho disponível gira em torno de R$20/saca na região. Para o milho safrinha, dependendo da época de entrega, o preço está entre R$18 a R$17. Para a soja, que já foi vendida em cerca de 65% a 70%, o preço gira em torno de R$56.

Na questão da armazenagem, a região possui uma pequena vantagem, uma vez que a ferrovia passa pelo território e consegue dar margem a boa parte do escoamento via trem. DalBosco destaca, porém, que a maior preocupação dos produtores é a questão do Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural), que "traz insegurança jurídica e tira a concentração dos produtores rurais".