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Pesquisa propõe tratamento com células-tronco para raça nelore

10 outubro 2013 - 00h00Por Jornal Folha do Fazendeiro

Uma nova proposta de tratamento para infertilidade em fêmeas da raça nelore pode se tornar um grande sucesso para a reprodução bovina. Este é o objetivo do projeto “Células-Tronco Nelore”, criado pela pesquisadora Juliana Georges, diretora de empresa pioneira na América Latina em terapia celular com células-tronco, que está no mercado brasileiro com a missão de contribuir com uma melhor qualidade de vida dos animais.

 
Segundo a pesquisadora, as técnicas atuais de melhoramento genético animal, como a Fertilização in vitro (FIV), tem a capacidade de elevar o aproveitamento genético dos animais selecionados e de multiplicar seus descendentes de forma rápida e eficiente. É importante considerar que a técnica possui prós e contras e o risco de sequelas às doadoras de oócitos existe. Mesmo diante de inúmeras vantagens,  pode ter sua eficiência alterada pelas variáveis biológicas e técnicas.
 
“O procedimento de coleta dos oócitos é muito invasivo e muitas vezes o tempo para regeneração do tecido não é respeitado e o mesmo pode ser danificado ou improdutivo. O programa propõe uma alternativa experimental de tratamento com células-tronco autólogas - células do próprio animal-, que, se alcançado os resultados esperados, poderá ser uma alternativa para melhorar a qualidade dos oócitos, produção de foliculogênese e até mesmo regeneração de ovários fibrosos, e consequentemente o retorno da fertilidade destas fêmeas”, enfatiza Juliana.
 
Expoinel MS
O programa será lançando em Mato Grosso do Sul durante a Exposição Internacional da Raça Nelore, a Expoinel/MS, que este ano, acontece entre os dias 7 e 17 de novembro. A parceria com a Nelore/MS visa cadastrar os criadores interessados em participar e colaborar com o desenvolvimento do projeto.
 
“Como é um projeto experimental, a primeira etapa será realizada durante a exposição com o cadastramento dos criadores e consequentemente com a seleção dos grupos dos animais inférteis e início dos tratamentos experimentais. Durante a exposição, será realizada uma palestra de divulgação sobre o projeto e de como ele irá funcionar”, ressalta a pesquisadora.