A soma de 63 leilões da raça Brahman realizados em 2009, rendeu o faturamento de R$ 26.195.586 milhões, de acordo com o Anuário DBO, que divulgou também, que esta raça zebuína foi a mais valorizada no mercado nacional no ano passado.
O criador Antônio João de Almeida, diz que a economia do país voltou a crescer e os últimos leilões agregaram ótimos valores para a raça. “Isso gera uma perspectiva de bons negócios em Mato Grosso do Sul e consequentemente o aumento do número de criadores, seja para o trabalho com animais puros, ou para utilização em vacas nelore ou cruzadas. Muitos já comprovaram a eficiência do Brahman como produtor de animais pesados e com excelente retorno econômico na pecuária de corte”, revela Alemida.
Segundo Gustavo Torres Vilaverde, presidente da Associação do Brahman do
Mato Grosso do Sul, os criadores estão otimistas com as negociações que têm realizado e esperam continuar 2010, com resultados animadores.
Vilaverde acrescenta que a Expogrande deste ano, é uma excelente opção para a realização de bons negócios. “Esperamos que se repita o sucesso de sempre, já que esta é a feira que mais se comercializa animais do mundo”, afirma o presidente.
Nesta 72ª edição da Expogrande estão confirmadas a participação de 102 animais da raça Brahman, que se apresentarão nos dias 17, 19 e 20 de março. O julgamento acontece na pista Central do parque de exposições e contará com a presença de Ricardo Lima como juiz.
Valverde lembra que a internacionalização é o ponto mais positivo da feira este ano, pois oportuniza abertura para novos mercados.
Brahman
Para um país tropical como o Brasil, é uma raça que serve como base na produção de novilho precoce apresentando uma boa conformação frigorífica e várias características da chamada “carne saudável”.
De acordo com a ASBIA (Associação Brasileira de Inseminação Artificial) a raça Brahman está como a segunda raça zebuína com maior comercialização de semên, sendo também a terceira dentro todas as de corte. Foram 245.690 vendidas no Brasil e o material genético do animal brasileiro foi exportado para vários países, como: Canadá, Equador e Panamá
